quinta-feira, 1 de setembro de 2011

RP, Terceiro Setor e Responsabilidade Social

Por Taynara Sanches
@Sanches_tay


O Relações Públicas é um profissional bastante versátil e enxerga oportunidades em muitos ramos de mercado. A época em que ser Relações Públicas era somente ser o Assessor de Comunicação de alguma empresa ficou para trás e os profissionais se mostram competentes nas mais diversas áreas de atuação.

Hoje, com maior abertura do mercado podemos enxergar como profissionais as mais variadas formas de se fazer Relações Públicas.

Podemos trabalhar com Relações Públicas no esporte, na moda, em empresas privadas de todos os tipos, com profissionais liberais, em órgãos do governo e por que não em organizações do Terceiro Setor?  Organizações que trabalham em prol do social se mostram, nessa atual conjuntura, extremamente organizadas e capazes de manter um departamento de Comunicação ou, se não um departamento, um profissional de Comunicação que exerça funções primordiais para o bom funcionamento delas.

Essas organizações veem como necessária e essencial uma comunicação bem estruturada com capacidade de trabalhar da melhor forma a imagem tanto da organização e de suas ações quanto da causa defendida. E ninguém melhor que o RP para esse trabalho de construção de imagem e comunicação com os mais diversos públicos dessas organizações, que se sustentam em sua boa imagem para garantir mais voluntários, apoiadores, financiadores e parceiros, já que é disso que elas vivem.

Principalmente agora na era da responsabilidade social, o RP mesmo trabalhando em uma organização privada, precisa entender o mundo do Terceiro Setor, pois as empresas acabam se tornando as principais parceiras dessas organizações também na busca pela construção da boa imagem e a tendência é o aumento dessas políticas de responsabilidade social e sustentabilidade.


As empresas já entenderam (algumas ainda estão em processo de entendimento) que responsabilidade social e sustentabilidade não são feitas apenas de doar uma quantia mensalmente a alguma ONG ou de plantar algumas árvores de acordo com o número de produtos vendidos ou clientes conquistados. Para a empresa ser socialmente responsável ou sustentável de fato é preciso ter, não apenas o discurso, mas a prática inerente à filosofia, aos valores e à cultura da organização, fazendo parte das ações de funcionários, diretores e transparecendo aos clientes o compromisso da empresa com o social e o ambiental.

Nada mais RP do que isso, não?! Atuar diretamente na cultura organizacional e reverter essa cultura em boa imagem para organização.

8 comentários:

Anônimo disse...

Temos apenas que tomar cuidado em não confundir Terceiro Setor e Responsabilidade Social, são assuntos distintos mas de extrema importância no mundo de hoje!

Taynara Sanches disse...

Sim! São assuntos diferentes, de extrema importância, de fato, e que se relacionam diretamente.

Danoca disse...

Terceiro Setor e responsabilidade social tem tudo a ver! :D E adoro essa atual conjuntura que possibilita a liberdade de trabalho dentro desse contexto. Os conceitos podem até ser distintos, mas a relação deles é evidente e necessária nessa construção.

Afinal, uma instituição de caráter privado, mas que atende interesses públicos tem tudo a ver com responsabilidade social, ao meu ver. É preciso tomar cuidado sim, ao achar que "Comunicação Comunitária" somente é relacionada com o "Terceiro Setor", já que este deve possuir uma abordagem mercadológica para angariar membros e fundos, necessários para a sua sobrevivência e para continuarem beneficiando, de alguma forma, a sociedade.

Taynara Sanches disse...

Claro Dani! Como eu disse no texto, as empresas privadas que aderem à Responsabilidade Social, acabam muitas vezes sendo as principais parceiras das Organizações do Terceiro Setor, tanto em relação ao capital, quanto ao pessoal mesmo, com voluntários e ajuda nos projetos dessas organizações. De fato há diversas formas de aliar, os interesses das empresas privadas, com a Responsabilidade Social e as necessidades do Terceiro Setor.

Danoca disse...

:DD Fico feliz em saber das diversas áreas de atuação do RP. E fico mais ainda em saber que dá pra fazer comunicação de forma diferente e estratégica. E além disso, ainda ajudar as pessoas. \o//

Flávia Martins disse...

A resposabilidade social hoje se torna assunto de primordial relevância para qualquer tipo de instituição. Geralmente a relacionamos como as empresas privadas, mas ela pode (e deve) ser praticada por orgãos governamentais e pelas próprias instituições do terceiro setor. Posso ser uma associação, movimento, ONG e possuir a filosofia e a prática da responsabilidade social para com todas os meus relacionamentos institucionais e de luta pela causa. Pensar no bem estar de funcionários e voluntários, na conservação dos recursos naturais, na promoção social e cultural da comunidade onde se está inserida, na escolha de parceiros e patrocinadores que prezem pela sustentabilidade, são exemplos de que é possível ser uma instituição de qualquer setor e ser socialmente responsável.
Responsabilidade social e terceiro setor são coisas diferentes sim, mas também são duas realidades intimamente ligadas, principalmente quando as empresas começam a pensar que ser socialmente responsável exige mudanças de comportamento e pensamento que as levam a estarem atentas ao que está acontecendo no campo das instituições da sociedade civil.
Parabéns pela iniciativa de discutir um tema tão relevante e atual Taynara!

Anônimo disse...

Bom dia! Tudo bem? Sou assessor da Difusão Editora, especializada em livros de comunicação, inclusive RP. Gostaria de saber uma contato para qual e possa enviar sugestões de pautas para o blog.

Priscila Borges disse...

Olá, você pode enviar para o e-mail priscila@rpnoticias.com.br. Obrigada.

Postar um comentário

 
Design by Jorranes Rocha | - |